Saúde

Secretaria da saúde informa que não há surto de H1N1 em Goiás

Após serem confirmadas várias mortes e suspeitas de infecção da gripe H1n1, a coordenadora de doenças imunopreveníveis, respiratórias e hepatites da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), Gláucia Gama, informou, em coletiva de imprensa, nesta quarta-feira (21/3), que não há epidemia da influenza no Estado.

De acordo com a coordenadora, o surto está concentrado apenas na Vila São Cottolengo e já foi controlado.

Conforme boletim de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), já foram confirmados 17 casos da síndrome por H1N1. Foram dois casos em Aparecida de Goiânia, um em Anápolis, um em Caturaí, seis em Goiânia e sete em Trindade, na Vila São Cottolengo.

Sintomas

Os sintomas da gripe H1N1, no início, são muito semelhantes àqueles uma gripe comum, porém, mais acentuados. O paciente pode apresentar também sensação de garganta seca, rouquidão, pele quente e úmida e olhos lacrimejantes.

Nas crianças, a febre pode se apresentar com temperaturas mais altas, acompanhadas muitas vezes de quadros de bronquite e de sintomas gastrointestinais. Já nos idosos, as temperaturas febris não costumam ser muito altas.

Os sintomas a serem observados são:

  • Febre alta e abrupta (em geral acima de 38°C);
  • Dores no corpo;
  • Dor de garganta;
  • Prostração;
  • Dor de cabeça;
  • Tosse seca;

Vacinação

A Campanha de Vacinação contra a Influenza acontece em todo o país entre os dias 16 de abril e 25 de maio.

A vacina combate três vírus: H1N1, H3N2 e Influenza B. Ela explica que em 2018, houve mudança no vírus H3N2 e Influenza B, mas o vírus H1N1 não apresentou variação, por isso a vacina do ano passado continua sendo eficaz, em 2018, para o vírus H1N1.

Grupos de risco

  • Alguns pacientes apresentam um risco maior de complicações ao serem infectados pelo vírus H1N1:
  • Portadores de doenças pulmonares crônicas (asma, por exemplo);
  • Cardiopatas;
  • Portadores de doenças metabólicas crônicas, como a diabete;
  • Imunodeficientes ou portadores de imunodepressão;
  • Crianças com menos de 2 anos;
  • Grávidas ou mulheres no período pós-parto;
  • Adultos com mais de 60 anos;
  • Pacientes debilitados;
  • Portadores de doenças renais ou hemoglobinopatias.
  • Sintomas da gripe H1N1

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