O apresentador Ratinho revelou qual foi o maior arrependimento de sua trajetória profissional, e a confissão envolve Wellington Camargo, irmão da dupla Zezé Di Camargo e Luciano. A declaração faz parte do documentário “Ratinho: Sem Filtro”, que estreia nesta terça-feira (9) no SBT. A produção traz detalhes inéditos da vida pessoal e da carreira do comunicador, que completa 27 anos na emissora nesta segunda-feira (8).
Dividido em três episódios, o documentário mostra desde o início da carreira de Ratinho antes de chegar ao SBT até sua relação com a família, incluindo depoimentos de suas netas. No episódio final, o apresentador comenta polêmicas marcantes, como o período em que seu programa saiu do ar entre 2007 e 2009, e a transição do formato sensacionalista para um estilo mais leve.
Entre os erros que admite, Ratinho destacou como seu maior arrependimento a forma como agiu durante o sequestro de Wellington Camargo, ocorrido entre dezembro de 1998 e março de 1999. Na época, ele promoveu uma campanha de arrecadação por telefone para tentar ajudar a pagar o resgate, que era de US$ 5 milhões.
“Eu conhecia os sequestradores, eram violentos e famosos no meu estado. Falei na TV que faria uma campanha para arrecadar o valor pedido. O Zezé e, principalmente, o Luciano se ofenderam. Fiquei com medo, mas deveria ter ficado quieto. Foi um erro. Depois pedi desculpas e ficou tudo certo”, relatou o apresentador.
O documentário também traz bastidores curiosos, como o valor da multa que Silvio Santos pagou à Record para contratar Ratinho em 1998. Outro ponto abordado é o motivo pelo qual ele deixou de ajudar pacientes com doenças raras no programa — algo que era frequente no início de sua trajetória na TV.
Um episódio especial será exibido no SBT Repórter, às 23h15, e a versão completa do documentário estará disponível no +SBT, plataforma de streaming da emissora.