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Professores e servidores da Educação fazem paralisação em GO

Eles protestam contra terceirização da administração dos colégios públicos.
Ato integra movimento nacional e deve durar até quinta-feira (17/03).

Professores de Edéia/Indiara/Acreúna , aderiram á paralisação.

Professores e servidores ligados ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) iniciaram, nesta terça-feira (15), uma paralisação de três dias. A categoria pede reajuste salarial e protesta contra a terceirização da administração dos colégios estaduais.

“Queremos sensibilizar o governo para atender os clamores da Educação. Não houve diálogo algum sobre as OSs [Organizações Sociais] com professores ou alunos. Não escutam Ministério Público Estadual, não escutam ninguém. Vamos continuar insistindo no diálogo”, disse a presidente do Sintego, Bia de Lima.

  • O ato integra um movimento nacional liderado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). O sindicato ainda não calculou quantos profissionais aderiram à paralisação em Goiás, mas acredita que 30 mil profissionais devem participar.

Conforme a organização do movimento, até a próxima quinta-feira (17) serão realizados seminários, palestras e debates sobre a escola pública. O primeiro evento aconteceu nesta manhã na Assembleia Legistaliva do Estado de Goiás (Alego).

A reportagem tentou contato às 9h50, por email e telefone, com a Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte (Seduce) para pedir um posicionamento sobre a paralisação. As ligações não foram atendidas e não houve resposta da mensagem até a publicação desta reportagem.

OSs
Estudantes de escolas públicas do estado de Goiás também se mostraram contrários à implantação das OSs nas Educação. Em dezembro do ano passado, um grupo de alunos começou a ocupar as escolas estaduaias e realizar protestos contra a medida.

Os manifestantes chegaram a ocupar 29 colégios em todo o estado e invadiram, inclusive, a sede da Secretaria Estadual de Educação Cultura e Esportes (Seduce), em Goiânia.

O MP-GO propôs ação na Justiça pedindo a suspensão do edital de chamamento das Organizações Sociais (OSs) para gerir pelo menos 23 escolas de Anápolis, a 55 km de Goiânia. Segundo o documento, o processo de escolha é ilegal, além de retardar o ano letivo de 2016.

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