Disse que ficou entristecido pelos ataques da oposição sofridos por sua família e, mais especificamente, por sua esposa Begoña Gómez, que se soube naquele dia que seria investigada pela Justiça por “corrupção”.
Depois de cinco dias de reflexão, na segunda-feira Sánchez anunciou que se mantinha na sua posição para “trabalhar incansavelmente, com firmeza e com serenidade, pela regeneração pendente” da “democracia” espanhola, sem dar detalhes de como iria fazê-lo.
“Não informei ninguém sobre a carta, nem informei minha esposa, minha esposa descobriu depois que publiquei a carta nas redes sociais e foi a primeira a me pedir para não renunciar”, explicou ele em entrevista concedida à “Cadena Ser”, em meio a um debate sobre se seu gesto foi sincero ou correspondeu a um cálculo político.
Sánchez acrescentou que decidiu refletir se tinha “força para poder enfrentar um desafio muito sério e muito complexo, como o de lutar contra a desinformação, contra os boatos e contra a campanha de difamação”.
E a resposta, disse ele, é continuar. “Estou ansioso por estes três anos” de legislatura “e por tantos quantos os espanhóis quiserem”, acrescentou o líder socialista, de 52 anos, no poder desde 2018.
– Críticas da oposição –
Mas a oposição de direita insistiu que Sánchez jogou com os espanhóis. “As pessoas sentiram-se, logicamente, manipuladas e insultadas com este comportamento”, disse o conservador Alberto Núñez Feijóo, líder do principal partido da oposição, o Partido Popular (PP).
Deixe um comentário