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Ministro da Defesa israelense vai a Washington com a missão de negociar mais ajuda militar e diminuir o mal-estar com os EUA | Jornal Nacional

Em meio a desgaste, ministro da Defesa de Israel vai aos EUA

Israel enviou o ministro da Defesa a Washington em um momento de desgaste com o principal aliado na luta contra o grupo terrorista Hamas.

Ao embarcar, Yoav Gallant deu o tom da segunda visita aos Estados Unidos desde que a guerra começou, há mais de oito meses. Disse que serão reuniões essenciais para o futuro do conflito. Gallant visita o país em meio ao aumento dos confrontos com o grupo extremista Hezbollah na fronteira com o Líbano.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou, neste domingo (23), que a fase mais intensa da guerra em Gaza, contra o grupo terrorista Hamas, está perto de acabar e que poderá transferir tropas para a fronteira libanesa.

Na manhã desta segunda-feira (24), o ministro da Defesa de Israel teve reuniões na Casa Branca sobre o risco de uma nova guerra nesta região. Depois, encontrou o chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, no Departamento de Estado, onde manifestantes pró-Palestina protestavam. Blinken e Gallant discutiram como será o governo de Gaza depois da guerra.

O ministro israelense também tem a missão de negociar mais ajuda militar e diminuir o mal-estar com os Estados Unidos – principal aliado. Benjamin Netanyahu vem acusando o governo americano de travar o envio de armas – o que a Casa Branca nega. Na semana passada, Netanyahu disse que o atraso no fornecimento é inconcebível.

Ministro da Defesa de Israel em reunião na Casa Branca — Foto: JN

Em maio, os Estados Unidos pausaram o envio de um carregamento de bombas por causa da ofensiva israelense em Rafah, onde 1,5 milhão de palestinos tinham buscado abrigo. Mas as outras remessas continuam, segundo o governo americano.

Outro assunto na agenda do ministro da Defesa é a proposta de cessar-fogo do presidente Joe Biden, que prevê a libertação de reféns e o fim permanente do conflito.

Nesta segunda-feira (24), Netanyahu declarou que está comprometido com a proposta, mas que vai continuar a guerra até eliminar o Hamas.

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