O filho de um agente da Guarda Civil Metropolitana pegou a arma de fogo do pai e disparou pelo menos quatro vezes contra a casa da madrasta, em Goiânia. Vizinhos informaram a proprietária da residência, que estava no trabalho no momento dos disparos, sobre o ocorrido e acionaram a polícia. A madrasta registrou um boletim de ocorrência, mas o jovem não foi preso.
Jovem já ameaçou matar a madrasta em outras ocasiões
Testemunhas informaram que o jovem e a madrasta não se dão bem e possuem desavença há algum tempo. Além disso, o rapaz já havia feito ameaças de morte à mulher em outras ocasiões. Na tarde de domingo (6), o suspeito pegou a arma do pai, sem o consentimento do guarda, e foi em direção a casa da madrasta.
Antes de ir até a residência da mulher, o rapaz passou na casa dos primos e relatou que iria efetuar disparos contra a madrasta. Ele então, foi ao local e disparou cerca de quatro vezes contra o portão da residência.
Ao escutar os disparos, os vizinhos acionaram a Polícia Militar e informaram a proprietária da residência sobre o ocorrido. A mulher foi até a Delegacia Especializada no Atendimento a Mulher (Deam) e registrou um boletim de ocorrência, mas o jovem não foi preso.
A Polícia Civil informou que já solicitou ao Poder Judiciário um mandado de prisão contra o rapaz que continua em liberdade e aguarda a resposta para efetuar a prisão.
GCM ordenou o recolhimento da arma
Em nota, a Guarda Civil Metropolitana informou que assim que tomou conhecimento do fato, determinou apuração do ocorrido. Informou também que ordenou o recolhimento da arma e vai tratar de possível omissão de cautela.
“A Guarda Civil Metropolitana informa que o responsável pela cautela da arma vai aguardar a apuração dos fatos em conformidade com o que recomenda a Corregedoria. Ressalta também que os agentes passam por cursos de capacitação anuais, em que se enfatiza a importância de se ter cuidado e zelo com os equipamentos de proteção individual (EPIs), como a arma. Todos os agentes assinam termos de cautela e assumem a responsabilidade pelo eventual uso indevido dos equipamentos”, disse a GCM em nota.
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