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Helicóptero com delegados caiu por falha no motor, diz Cenipa

O laudo do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) aponta que o motor da aeronave modelo AW119MKII, que caiu em maio de 2012 matando oito pessoas, “estava inoperante devido a um apagamento em voo” no momento da colisão com o solo. Ficou constatado também que havia 102 quilos de combustível no momento do acidente. A apuração do Cenipa afirma que não foi possível determinar se houve falha na bomba de combustível, ou outros componentes do grupo motopropulsor – conjunto de peças do motor e periféricos – devido aos danos sofridos por estes.

O helicóptero da Polícia Civil (PC) caiu, em 8 de maio de 2012, na zona rural de Piranhas a 310 km de Goiânia na Região Sudoeste do Estado. Os cinco delegados, os dois pilotos e o suspeito de uma chacina viajavam para fazer a reconstituição do crime. Na chacina morreram sete pessoas em uma fazenda que fica a 45 quilômetros do município de Doverlândia, vizinho a Piranhas.

Os pilotos estavam com a documentação em dias, mas os técnicos apontam que a aeronave ultrapassou em 10h40min o limite estabelecido no programa de manutenção do fabricante. Esses e outros elementos são apontados como fatores “contribuintes” para a queda, mas não há a eleição de um motivo específico para o acidente.

O inquérito da Polícia Civil (PC) que apura as circunstâncias da queda está com a Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic) o jornal O HOJE ligou para a delegada que está com o caso, Mayana Rezende, mas não conseguiu contato.

Orientações

Ao final do laudo, concluído em março deste ano, o Cenipa fez duas recomendações à Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP): instalar um sistema organizacional dentro da PC para cuidar das aeronaves e implementar um programa de treinamento nas unidades de segurança pública. O próprio Cenipa fez uma vistoria em unidades da PC e constatou a realização em fevereiro de 2013, de cursos e treinamentos de voo para pilotos.

Entre os ocupantes do helicóptero estavam os delegados Bruno Rosa Carneiro, Jorge Moreira da Silva, Antônio Gonçalves Pereira dos Santos, Vinícius Batista da Silva, os peritos criminais Marcel de Paula Oliveira e Fabiano de Paula Silva, o piloto Osvalmir Carrasco Melati Júnior e o assassino confesso da chacina, Aparecido de Souza Alves, 22.

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