A Cidade de Goiás é a única do Brasil a conseguir concluir todas as obras previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Cidades Históricas, lançado em 2013 pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
Com a inauguração do casarão que abrigará a sede da prefeitura nesta quarta-feira (7/3), após reforma de R$ 5,7 milhões, todas as seis intervenções previstas no programa terão sido entregues totalizando R$ 30,3 milhões em investimentos em três anos de intervenções.
Foram seis obras estruturantes – a recuperação da Ponte da Cambaúba, as restaurações da Escola de Artes Plásticas Veiga Valle, do Mercado Municipal e da sede da Prefeitura e as requalificações da Diocese – instalação do arquivo diocesano e do Cine Teatro São Joaquim.
Primeira capital do Estado de Goiás, a antiga Vila Boa é um dos 12 Patrimônios Mundiais da Humanidade localizados no Brasil. Com 289 anos de fundação, a cidade, que foi tombada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em 2001, está entre as principais beneficiadas pelo PAC Cidades Históricas, programa coordenado pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), instituição vinculada ao Ministério da Cultura (MinC).
O PAC Cidades Históricas previu investimentos de R$ 1,6 bilhão em 423 obras, espalhadas por 44 cidades em 20 estados. No entanto, só foram concluídas 10% das ações. Mais de 70% das obras ainda não começaram; 258 delas não têm nem sequer um projeto.
Nova sede da prefeitura
O edifício construído por volta de 1911 e que será inaugurado nesta quarta-feira (7/3) passou por intervenção que contempla a restauração do edifício sede e um imóvel vizinho, além da construção de um novo anexo.
O objetivo foi dar funcionalidade ao prédio, oferecendo soluções de circulação e acessibilidade universal entre eles, de maneira integrada com o conjunto arquitetônico protegido pelo Iphan, atendendo também as questões de salubridade, segurança e acessibilidade.
Jornal Opção
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