Goiás

Foco de raiva causa a morte de cerca de 20 animais em Palmeiras de Goiás

Um foco de raiva bovina provocou a morte de cerca de 20 animais em três fazendas de Palmeiras de Goiás, na região oeste do estado. Segundo a Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), eles foram mordidos por morcegos que se alimentam de sangue.

Supervisor regional do órgão, o médico-veterinário Guido Masson explica que foi informado da situação na última quarta-feira (12). Desde então, a Agrodefesa tomou medidas para controlar a doença.

Equipes visitam e orientam moradores de fazendas da região em um raio de 12 quilômetros da propriedade em que foi registrado o foco da raiva. Durante a ação, eles reforçaram a importância da vacinação de todos os animais: equídeos, bovinos, caprinos, ovinos e bubalinos.

Em relação aos morcegos, a Agrodefesa deve capturar exemplares nesta semana para diagnóstico laboratorial e controle das colônias da espécie desmodus rotundus.

“A gente faz o controle do transmissor. Coletamos 10% do total de morcegos hematófobos, encaminhamos ao laboratório em Goiânia e, uma vez identificado que está com raiva positiva a gente faz controle”, explicou Masson.

Registro da doença

A Agrodefesa ressalta que os pecuaristas devem avisar sobre qualquer problema com o rebanho. Conforme o gerente de sanidade animal, Antônio do Amaral Leal, animais com raiva apresentam sintomas como alteração do comportamento, dificuldade em andar e salivação excessiva.

“É preciso que o produtor tenha consciência de notificação da mortalidade de animais, pode ser a raiva ou qualquer outro tipo de doença. O atendimento da Agrodefesa é de graça.”, reforçou.

De acordo com Leal, há pelo menos 2 anos não havia registro de raiva em Palmeiras de Goiás, que integra a área de baixo risco da doença. “Não há motivo para alarde, não deve atrapalhar a questão de comercialização de animais”, afirmou.

Masson reforça que a raiva é uma infecção que vem de vírus e não tem cura. A doença é transmitida para o homem a partir da saliva de animais infectados. “Uma vez transmitida para o ser humano e outros animais é fatal. Não pode colocar a mão na boca do animal”, concluiu.

G1 Goias

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