Anatel diz que corte da conexão é permitido, desde que esteja no contrato e haja aviso prévio. A internet banda larga fixa pode seguir os passos da conexão via celular e começar a ter limite de tráfego. Já imaginou ficar sem a internet em casa, mesmo com a conta paga em dia? Pois é isso que pode acontecer. É que, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), as empresas do setor podem limitar o acesso à internet dos usuários ao término de uma franquia – desde que isso conste do contrato assinado. A situação fez a Proteste – Associação Brasileira de Defesa do Consumidor – entrar na Justiça pedindo a continuidade do serviço. “Foi uma ação civil pública que trata da internet fixa e de celular”, diz a coordenadora institucional da Proteste, Maria Inês Dolci. Ela lembra que, antes, as companhias reduziam a velocidade. “É uma ilegalidade cortar”, reclama. A polêmica teve início em fevereiro, quando a Vivo começou a oferecer novos contratos de banda larga fixa com limite mensal de dados de 10 GB a 130 GB, dependendo da velocidade – prática já adotada pela Net. Só a título de comparação, 10 GB seria equivalente a algo entre dez a 15 filmes de longa metragem baixados, por exemplo. É bom lembrar que a Vivo não vende esses planos em Minas Gerais, e que a GVT ainda não adota essa prática, segundo a empresa.
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