Cinco homens foram presos, na sexta-feira (22), com 2,75 toneladas de maconha e 630kg de insumos para refino da pasta base de cocaína, em Trindade, na Região Metropolitana de Goiânia. A droga estava escondida dentro de duas caminhonetes. Segundo a Polícia Civil, o grupo comprou o entorpecente no Paraná para vender na Grande Goiânia.
“A carga é avaliada em R$ 2,5 milhões. Trata-se de uma das mais articuladas organizações criminosas já desarticuladas pela Denarc [Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos]. Ela é responsável pelo abastecimento de toneladas de maconha na capital, o que fomenta os demais crimes vinculados ao tráfico, como roubos e homicídios”, disse a reportagem o titular da Denarc, delegado Alécio Moreira.
- A polícia investigava o grupo há oito meses. De acordo com Moreira, os criminosos estavam há oito dias no Paraná aguardando o melhor momento para trazer a maconha para Goiás.
Os policiais abordaram o comboio nas proximidades de Trindade, na tarde de sexta-feira. Conforme Moreira, três integrantes do grupo estavam em um Ford Fiesta, que operava como batedor da carga. Os outros detidos eram os motoristas da Chevrolet S10 e da Toyota Hilux, que estavam abarrotas de maconha.
Presos
De acordo com o delegado, o líder do grupo, de 31 anos, estava no comboio e foi detido. Ele já tinha passagens por estelionato.
“Ele providenciava levantamento financeiro e os veículos necessários para a compra e transporte da droga. Na sequencia, dirigia-se ao Paraná procedia toda a negociação necessária. Posteriormente, os demais viajavam, embarcavam a droga em camionetes e retornavam para a capital”, explicou Moreira.
O líder estava no Ford Fiesta junto com um homem de 40 anos e um rapaz, de 24. Ambos não tinham passagens pela polícia.
Segundo o delegado, o motorista da S10 tem 21 anos. Ele acumula passagens por roubo, posse de arma de fogo, falsidade ideológica e uso de documento falso.
Já o condutor da Hilux, um jovem de 22 anos, tinha passagens por roubo, estelionato e adulteração de sinal identificador de veículo.
Conforme o delegado, as caminhonetes foram roubadas em Goiânia em janeiro deste ano. Não há registro de furto do carro.
Os detidos devem responder pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e receptação. O líder do grupo ainda responderá por posse irregular de arma de fogo. Eles estão presos na carceragem da Delegacia Estadual de Investigações Criminais.
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