Carol Castro critica escolha de Virgínia Fonseca como rainha de bateria da Grande Rio: “Hipocrisia muito louca”

A atriz Carol Castro fez duras críticas à nomeação da influenciadora Virgínia Fonseca como nova rainha de bateria da escola de samba Grande Rio para o Carnaval 2026. Em entrevista à revista IstoÉ, Carol classificou a escolha como “hipócrita”, especialmente porque a agremiação pretende homenagear o movimento Manguebeat e discutir desigualdades sociais em seu próximo enredo.

Carol, que desfilou como rainha de bateria do Salgueiro entre 2005 e 2006, lembrou a recente participação de Virgínia em uma CPI que investiga a atuação de influenciadores na divulgação de sites de apostas. “O que me deixou incrédula foi o fato de, na mesma semana em que a pessoa estava numa CPI falando de bets, jogos onde você enriquece às custas da perda do outro, lucra em cima da desgraça alheia… e três dias depois, é coroada rainha de bateria de um samba-enredo que fala sobre desigualdade social. É uma hipocrisia muito louca”, afirmou.

A atriz criticou o comportamento de Virgínia durante a audiência, dizendo que a influenciadora seguiu um roteiro previamente orientado por seus advogados. “Tirando selfie, tirando sarro, rindo… tudo pensado para passar uma imagem. Fiquei completamente chocada. Que Brasil é esse?”, questionou.

Carol também fez questão de afastar qualquer interpretação de que sua crítica seria motivada por desejo de retomar o posto. “Nem tenho joelho para isso agora. Adoro Carnaval, adoro sambar, mas quando saí, já pensava: deveria ser alguém da comunidade”, afirmou.

A escolha de Virgínia Fonseca como rainha de bateria da Grande Rio dividiu opiniões nas redes sociais e no mundo do samba, reacendendo o debate sobre representatividade, engajamento social e a ligação entre celebridades e o Carnaval carioca.

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