Britânica morre após ingerir chá psicodélico em retiro na Bolívia

Maureen Rainford, assistente social britânica de 54 anos, faleceu após consumir um chá psicodélico durante um retiro espiritual na Bolívia. A família relatou que Maureen pagou cerca de R$ 6 mil pelo evento, ocorrido no mês passado. Pouco depois de ingerir a bebida, ela passou mal e morreu antes da chegada dos paramédicos, aproximadamente uma hora após o consumo.

Descrita por seus familiares como saudável e em boa forma física, Maureen teve sua morte informada à filha Rochel, de 32 anos, por um funcionário do resort. Segundo o relato, Maureen sofreu uma “emergência médica” logo após consumir a substância.

Em entrevista ao jornal The Sun, Rochel destacou a necessidade de presença médica em locais que utilizam drogas alucinógenas, como a Ayahuasca. Ela também revelou que um funcionário do retiro sugeriu a cremação do corpo, justificando o risco de decomposição, mas a família recusou, temendo encobertamento da causa da morte.

Resultado da autópsia e posição do resort

Uma autópsia realizada na Inglaterra concluiu que Maureen sofreu um ataque cardíaco. O resort, entretanto, negou relação do falecimento com o consumo de Ayahuasca e afirmou que a morte foi causada por uma emergência médica não relacionada à bebida. Em nota, a administração expressou condolências à família: “Nossos corações estão com a família”.

Contexto e uso da Ayahuasca

O site do retiro espiritual descreve os produtos utilizados como orgânicos e provenientes da Amazônia. A Ayahuasca, também chamada de Yagé, é uma bebida tradicionalmente usada em rituais e conhecida por seus efeitos alucinógenos. No entanto, seu consumo pode acarretar riscos à saúde, especialmente em locais que carecem de suporte médico adequado.

A morte de Maureen levanta preocupações sobre a segurança de retiros espirituais que oferecem substâncias psicodélicas, destacando a importância de maior regulamentação e supervisão médica em práticas desse tipo.

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