A Black Friday, hoje um dos eventos mais aguardados do comércio, começou nos Estados Unidos na década de 1960. O nome surgiu na Filadélfia, inicialmente para descrever o caos do trânsito causado pelos consumidores aproveitando as promoções após o feriado de Ação de Graças. Com o tempo, a data se consolidou como um símbolo de descontos significativos, marcando o início da temporada de compras natalinas.
No Brasil, a Black Friday chegou em 2010, mas rapidamente ganhou o apelido de “Black Fraude” devido a práticas questionáveis, como a famosa promoção da “metade do dobro” — quando o preço do produto era inflado antes do desconto. Apesar disso, muitas empresas sérias adotaram a data como oportunidade para oferecer descontos reais e conquistar a confiança dos consumidores.
Dicas para não cair em golpes
- Pesquise antes de comprar: Use sites e aplicativos que monitoram o histórico de preços para garantir que o desconto seja verdadeiro.
- Desconfie de ofertas milagrosas: Produtos muito abaixo do preço de mercado podem ser armadilhas.
- Verifique a reputação da loja: Consulte avaliações e procure se o site tem selos de segurança.
- Prefira pagamentos seguros: Opte por cartões de crédito ou plataformas confiáveis que oferecem suporte ao consumidor em caso de problemas.
- Evite links suspeitos: Promoções recebidas por e-mail ou redes sociais podem ser tentativas de phishing.
Descontos reais existem!
Apesar dos problemas, muitas empresas levam a Black Friday a sério. Grandes redes de varejo e lojas especializadas oferecem preços competitivos, principalmente em tecnologia, moda e eletrodomésticos. Planejar as compras com antecedência e focar nas lojas confiáveis pode render ótimas oportunidades.
A Black Friday no Brasil continua sendo um misto de expectativa e precaução. Para quem se prepara bem, pode ser o momento de garantir bons negócios. Já para os descuidados, é sempre bom lembrar: às vezes, o desconto não passa de um golpe de marketing. E, claro, cuidado com a “metade do dobro”!