Ele também expressou sua esperança de que “Peter Pellegrini seja independente e atue de acordo com suas próprias convicções e sem ordens”, em uma referência à clara aliança entre o futuro presidente e o chefe de governo, Robert Fico.
Pellegrini, economista de formação, é o presidente do Parlamento e afiliado ao governo de Fico, que, desde sua chegada ao poder em outubro, cortou a ajuda militar à Ucrânia, com a qual a Eslováquia compartilha uma pequena fronteira.
Na Eslováquia, o chefe de Estado tem funções essencialmente protocolares, embora seja responsável por ratificar tratados internacionais, nomear juízes principais e atuar como comandante-em-chefe do Exército. Da mesma forma, ele pode vetar leis aprovadas pelo Parlamento.
O presidente eleito sucederá a chefe de Estado em exercício, Zuzana Caputova, que decidiu não buscar um segundo mandato.
O antieuropeu e pró-russo Stefan Harabin, que ficou em terceiro lugar no primeiro turno há duas semanas com 12% dos votos, não apoiou nenhum dos dois candidatos no segundo turno.
‘Salvar o governo’
A invasão russa da Ucrânia há mais de dois anos tornou-se um importante tema de campanha neste país da Europa Central, com 5,4 milhões de habitantes, membro da UE e da Otan.
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