Essa não é a primeira vez que a prefeitura de Quioto lança iniciativas para proteger as gueixas —artistas que se vestem em quimonos e maquiagens tradicionais para cantar e dançar para clientes durante jantares, festas e outras reuniões. Em 2015, segundo a CNN americana, panfletos foram distribuídos pelas autoridades locais pedindo o fim de “atividades incômodas”, como fotografá-las em serviço.
Em 2019, a recomendação se tornou uma proibição e fazer uma foto delas no distrito repleto de pitorescas casas de chá passou a render multa.
“As pessoas que tiram fotos de Gion da rua principal e os turistas que tiram fotos das aprendizes de gueixas de longe provavelmente não sabem da regra contra a fotografia. Mas eu acredito que os estrangeiros esperando por uma aprendiz de gueixa aparecer nos becos de Gion, onde a fotografia é proibida, conhecem as regras e estão as ignorando. Mesmo que alertemos os turistas, é difícil fazê-los entender”, queixou Ota ao veículo na ocasião.
O comportamento dos visitantes também incomoda moradores da região histórica. Ao se referir às práticas de turistas há alguns meses, a câmara de vereadores local concluiu que “Quioto não é um parque temático”. No entanto, os desafios não se restringem à cidade.
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