A Justiça decidiu manter a prisão preventiva do empresário Thiago Brandão Abreu, acusado de agredir a namorada, Isabella Lacerda, em dezembro do ano passado. As agressões incluíram socos, coronhadas por arma de fogo e mordidas, e a vítima conseguiu uma medida protetiva para impedir que o acusado tenha qualquer tipo de contato com ela.
De acordo com Isabella, eles estavam juntos há 11 meses e Thiago era muito ciumento. A briga teria sido motivada por ela ter bebido cerveja sem a permissão dele. No entanto, a defesa de Thiago alegou que a discussão não foi motivada pelo consumo de bebida, mas sim por causa de mensagens que chegaram no telefone, e que ambos se agrediram mutuamente.
O suspeito havia sido preso em flagrante e teve a prisão convertida para preventiva depois de passar por uma audiência de custódia. A defesa entrou com um pedido de revogação da prisão preventiva, que não foi aceito pela Justiça. Na decisão, a juíza de Direito Sandra Regina Teixeira Campos ressaltou que “a prisão preventiva se mantém fundamentada de forma idônea e com base em elementos concretos, na necessidade de garantir a ordem pública, com destaque para a gravidade concreta dos delitos”.
A violência doméstica é um grave problema social, que afeta milhares de mulheres em todo o mundo. No Brasil, a Lei Maria da Penha, sancionada em 2006, estabelece medidas de proteção e punição para os agressores. Entre elas, está a prisão preventiva, que pode ser decretada quando há risco de que o agressor volte a cometer novos crimes.
A manutenção da prisão preventiva de Thiago Brandão Abreu é uma medida importante para garantir a segurança de Isabella Lacerda e para coibir a prática de violência doméstica. A Justiça deve agir de forma firme e rápida para punir os agressores e proteger as vítimas, assegurando que a lei seja cumprida e que a sociedade seja cada vez mais justa e igualitária.
