Amy Murray, enfermeira de 46 anos que atuava em uma penitenciária no Missouri, nos Estados Unidos, foi condenada a 19 anos de prisão após confessar o assassinato do próprio marido, Joshua Murray, de 37 anos. Segundo as investigações, ela envenenou Joshua com anticongelante e ateou fogo na residência da família para tentar ocultar o crime.
O homicídio foi motivado por um relacionamento extraconjugal entre Amy e um detento condenado por assassinato, Eugene Claypool. Gravações telefônicas entre os dois revelaram o plano: a enfermeira dizia não suportar mais o casamento e manifestava o desejo de se casar com Claypool assim que o marido estivesse fora de cena. Claypool cumpre pena por um homicídio cometido no ano 2000.
O plano de encobrir o crime com o incêndio foi desmascarado por laudos periciais. A autópsia constatou que Joshua já estava morto antes do fogo começar, além de apresentar lesões corporais e níveis letais da substância tóxica usada no envenenamento.
Amy foi presa três meses após o crime. Apesar de pagar uma fiança de US$ 750 mil (equivalente a cerca de R$ 4,2 milhões na época), a defesa não conseguiu sustentar a tese de suicídio. A ré firmou um acordo com a Promotoria para evitar julgamento, sendo condenada a 19 anos de prisão — 12 por homicídio, sete por incêndio criminoso e quatro por adulteração de provas, com parte das penas a serem cumpridas simultaneamente.
Durante o processo, familiares da vítima lamentaram a tragédia. Em uma carta enviada ao tribunal, Sherry Thompson, tia de Joshua, afirmou:
“Josh era um bom marido e pai fiel. Trabalhou duro por anos para sustentar sua família.”
Amy Murray aguarda transferência para o sistema prisional do Condado de Miller, onde cumprirá sua pena.