Uma proporção semelhante (67%) tem a mesma opinião sobre o sistema econômico de seu país. Desses, 41% acreditam que ele precisa de grandes mudanças e 27% que precisa ser completamente reformado.
Os brasileiros aparecem entre os que mais querem reformas. 43% dos entrevistados defendem uma mudança completa e 38% pede “grande mudanças” no sistema político. A taxa é superior à média do G20.
Sandrine Dixson-Declève, copresidente do Clube de Roma, acredita que a pesquisa revela que a maioria dos cidadãos dos países do G20 diz que é hora de uma economia que proporcione maior bem-estar, mais soluções climáticas e menos desigualdade. “Mas os resultados também mostram uma falta de confiança no governo, especialmente na Europa”, disse.
“Com as recentes eleições europeias caminhando para a direita radical, precisamos responsabilizar os governos pela introdução de uma economia que atenda às pessoas e ao planeta ao mesmo tempo”, alertou.
A pesquisa também perguntou se as pessoas estão otimistas ou pessimistas em relação ao seu futuro. Em média, 62% das pessoas dos 18 países do G20 pesquisados estão otimistas em relação ao seu próprio futuro. No entanto, apenas 44% se sentem positivos em relação ao futuro de seu país, enquanto 38% estão otimistas em relação ao futuro do mundo.
Os participantes de economias emergentes como Indonésia, México, Brasil e Índia, juntamente com os da China e da Arábia Saudita, são os mais otimistas, enquanto os participantes da Europa e do Japão são menos otimistas.
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