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Suspeitos de balear porteiro em ponto de ônibus são mortos em confronto com o Bope

Dois suspeitos de participar de um arrastão em um ponto de ônibus que deixou um porteiro gravemente ferido na última quarta-feira (15), no Setor São Judas Tadeu, em Goiânia, foram mortos após troca de tiros com militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope). Com os suspeitos, os policiais apreenderam duas armas e um Fiat Uno que, segundo testemunhas, foi usado na fuga dos criminosos.

Foi após a troca de informações entre o 9º BPM, o Comando do Policiamento da Capital (CPC) e o Grupo de Radiopatrulhamento Aéreo (Graer), que os PMs localizaram, no início da manhã desta sexta-feira (17), no Conjunto Caiçara, o Fiat Uno usado pelos bandidos que assaltaram e balearam o porteiro Helder Alexandre de Lima, de 51 anos. No carro, um casal afirmou aos policiais que o veículo havia sido repassado a eles por dois jovens moradores do Residencial Vale dos Sonhos, em Goiânia.

Assim que chegaram ao imóvel, as equipes do Bope foram recebidas a tiros pelos suspeitos, os quais tentaram fugir pelos fundos da casa. No confronto, os homens, armados com revólveres calibre 38, foram baleados e morreram no local antes da chegada do socorro.

Diogo Vilas Boas da Silva, de 19 anos, mais conhecido como “Gaguinho”, e o outro suspeito, conhecido identificado até agora apenas como Rony, e que tem o apelido de “Neguinho”, segundo a polícia, integravam uma perigosa quadrilha especializada em roubo de veículos e assaltos nas ruas da capital.

“O Diogo já foi reconhecido por pessoas que estavam no ponto de ônibus onde o Helder foi baleado, e o Rony está sendo investigado, mas há inúmeras provas, já colhidas pela Polícia Civil, de que eles praticaram inúmeros crimes em Goiânia”, afirmou o tenente coronel Hrillner Braga, comandante do Bope.

Internado no Hugol (Hospital Estadual de Urgências da Região Noroeste de Goiânia Governador Otávio Lage de Siqueira) desde a última quarta-feira (15), Helder permanece em estado grave. No entanto, segundo a esposa dele, Edna Lima, o paciente está consciente e já consegue andar. Ela explica porém, que o homem necessita de cuidados especiais, uma vez que os projéteis, na cabeça e no tórax, ainda não foram removidos.

Em relação à morte dos referidos suspeitos, Edna disse achar lamentável que alguns jovens estejam optando pela vida criminosa. “Essa é a consequência natural da vida que escolheram. O fim dessas pessoas sempre é cadeia ou cemitério. Acho lamentável que jovens optem, por livre arbítrio, passarem para o lado do crime”.

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