As ações do Facebook, Twitter e Snapchat tiveram novas baixas nesta terça-feira (20/3) em meio a receios de investidores em Wall Street de que as redes sociais enfrentarão regulamentações que afetarão seus negócios.
O Facebook teve queda de 2,5% após ser questionado pela Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos sobre como dados pessoais de parte de seus usuários foram extraídos por uma empresa de consultoria política contratada pela campanha de Donald Trump.
Desde as divulgações no sábado (17/3) de que uma empresa de consultoria política havia obtido indevidamente dados pessoais de 50 milhões de usuários do Facebook, a maior empresa de mídia social do mundo perdeu cerca de 60 bilhões de dólares em valor de mercado.
O presidente executivo do facebook – Mark Zuckerberg – foi convocado por parlamentares dos Estados Unidos e da Europa a prestar esclarecimentos de como a consultoria teve acesso a dados dos usuários.
Com a preocupação de que a administração de dados dos usuários do Facebook levaria a uma maior regulamentação governamental sobre o setor de mídias sociais, o Twitter despencou 10,4%. A Snap teve baixa de 2,6%.
Delete o Facebook
Outro desdobramento da polêmica envolvendo o Facebook e o acesso e uso indevidos de dados de milhões de pessoas aconteceu nesta terça-feira (20/3). Trata-se da campanha pelo boicote à rede social de um dos fundadores do WhatsApp.
Brian Acton fundou o aplicativo junto com Jan Koum. Juntos eles venderam o app ao Facebook em 2014 por cerca de US$ 19 bilhões para Mark Zuckerberg .
Koum se manteve no comando do app sob a tutela do Facebook, mas Acton tomou outros caminhos, o que lhe deu a liberdade de conclamar seu público a um boicote por meio do Twitter.
A publicação é bastante sucinta, composta apenas por três palavras e uma hashtag (“Agora é a hora. #deleteofacebook”). A mensagem é bastante direta, embora não seja tão fácil precisar quais são as intenções de Acton com essa publicação.
A mensagem pode ser uma simples revolta diante dos rumos que o Facebook tomou, mas também pode haver mais por trás disso. Acton investiu US$ 50 milhões no aplicativo Signal, um concorrente do WhatsApp.
*Com informações da Veja e Olhar Digital
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