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Bombeiros realizam buscas por corpo de veterinário no Lago Corumbá, em Caldas Novas

O Corpo de Bombeiros de Caldas Novas realiza buscas pelo corpo do médico veterinário Rodolfo Cabrini (34), de Trindade, no Lago Corumbá. Segundo testemunhas ouvidas pela corporação, ele estava com amigos em um tablado, embarcação fixa, no meio do corpo d’água, no início da noite de segunda-feira (30), quando caiu da plataforma e se afogou, desaparecendo em seguida. Relatos revelam que o homem estava andando distraidamente, de costas, enquanto mexia no celular, no momento em que se desequilibrou.

Amigos acionaram os bombeiros por volta das 20h30, os quais chegaram em 15 minutos. De acordo com o subtenente Fábio Mesquita, na ocasião, a equipe avaliou que a pouca iluminação e as condições do lago não eram propícias para a realização de buscas no momento. “A água estava muito turva e possui muitas galhadas, o que dificulta a visualização e aumenta o risco de alguém ficar preso”.

Veja mapa com local do afogamento (Imagem: reprodução/Corpo de Bombeiros)

Sonar utilizado pelos bombeiros aponta que a região onde ocorrem as buscas desde as 6h45 desta terça-feira (1/5) tem mais de 30 metros de profundidade. “Oito mergulhadores estão se revezando no local, que é de difícil acesso. Só conseguimos chegar pelo lago. Entramos pela residência da Magda Mofatto e fomos de lancha até o local. Os galhos estão dificultando muito o serviço”.

Mergulhadores estão no local deste as 6h45 desta terça. Galhos dificultam as buscas (Foto: reprodução/Bombeiros)

Segundo o tenente, a família do rapaz, que também é de Trindade, está no local acompanhando as buscas.

Contexto

De acordo com uma amiga de Rodolfo, Mariane Nogueira (26), que estava com ele no momento do acidente, cerca de 3 lanchas e 15 pessoas estavam no tablado, onde se divertiam e aguardavam o por do sol. “Tava todo mundo tranquilo. Quando ele caiu, todo mundo foi atrás, mas ninguém o encontrou. Ficamos lá até a meia-noite, todo mundo desesperado. Ele tinha acabado de postar um vídeo do fim da tarde (sic)”, lamenta.

Fábio explica que ainda não se sabe quem é o responsável pelo tablado onde o rapaz estava com os amigos. “No lago temos muitos tablados particulares, que, porém, não são trancados. Muitos param para tomar banho e pescar. Esse em que eles estavam era um pouco mais estruturado, tinha banheiro, era elevado em relação ao nível d’água”.

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